os caminhos até a r. clélia

“Love isn’t something that weak people do”

é impossível não sentir sorte.
no início, até uma sensação de algo errado.
mas aí eu começo a entender porque eu passei pelo que passei.
porque, até, eu sofri o que eu sofri.
há alguns anos eu trabalho minha mente.
quem me acompanha aqui, sabe.
seja para me valorizar.
seja para não ficar maluco.
mas principalmente para enxergar como as coisas são, não me enganar e, principalmente, entendo hoje e faço disso a razão deste post, saber o que me é merecido.
então quando aconteceu o que eu queria, o que eu imaginava (e até melhor), o que eu desejava, eu me vi tranquilo.
não totalmente porque não sou um ser elevado assim, mas de um jeito que me fazia pensar:
‘chegou a minha vez’
e os detalhes eu jamais vou conseguir explicar para vocês.
nem precisa também.
só imaginem um encontro de duas pessoas que parecem feitas uma pra outra, mesmo que só tenham descoberto isso há exatamente um mês.
e vem com leveza, com beleza, com safadeza, com surpresa e admiração.
eu quero que vocês conheçam demais meu benzinho.
porque ela é demais.
como gosta de dizer, é meu tudinho.
no fundo, amar alguém é isso, é querer que o resto do mundo a ame também.
e eu já falei isso pra ela, em meio a lágrimas embriagadas, que ela chegou na hora certa.
a tristeza era morada.
a desilusão em seu ápice.
e ela surgiu como um resgaste,
daqueles em que ambos se salvam.
para, sendo dois, fortalecer os uns.
e, ao ser um par, não vir mal algum.
amar é bom demais.
amar a Celle é melhor ainda.